Você sabe simular e planejar corretamente as dimensões da sua arte, em pixels, para que o seu tamanho em polegadas ou melhor, centímetros, saia do jeitinho que quis? Tem quem saiba, e tem que não saiba – e está tudo bem, porque se você não sabia fazer essa conversão antes, agora vai saber!
Vamos lá, hora da mágica!
Suponhamos que você tenha criado uma arte em um formato simples, um quadrado, para facilitar o exemplo. Esse arquivo tem uma dimensão de 1500×1500 pixels, e você quer saber qual seria o tamanho ideal que essa arte teria na impressão sem perda de qualidade. Vamos usar como base aqui os 300 DPI de saída para fechamento de arquivo ideal para termos um padrão mínimo de qualidade na clareza da impressão.
Se você ainda está começando no mundo do design e/ou impressão, é importante se familiarizar com a sigla DPI, ou Dots Per Inch, inglês para “pontos por polegada” (PPP em português). Essa medida determina a resolução de uma imagem impressa. Quanto maior a quantidade de pontos por polegada em uma imagem, mais nítida ela será quando passada para o papel, ou no caso, para a lona de um banner.
Vamos começar a magia dos números? Primeiro, você vai pegar a resolução dessa imagem e dividir pela resolução de saída, ou o famoso DPI. No nosso caso, estamos falando de dividir 1500×1500 pixels por 300 DPI. O resultado é 5, e como em DPI falamos de pontos por polegada, vamos multiplicar esse resultado pelo valor de uma polegada em centímetro, que é de 2,54 cm. Temos então um tamanho ideal de 12,7 centímetros, para que essa imagem possa ser impressa sem perda de qualidade em relação ao arquivo digital.
Se essa arte fosse impressa a 150 DPI, teríamos 7,5 polegadas, ou 19,05 cm, e por aí vai. Quanto menor o número de DPIs, maior tende a ficar a imagem, pois os pontos que a compõem serão menos ao todo, e portanto, maiores. Mas atenção: pontos maiores são seus inimigos no design. A resolução e fidelidade vão estar mais longe do planejado no seu computador (onde você provavelmente verá tudo com mais clareza pois o conteúdo está sendo exibido em pixels bem menores do que os DPIs impressos). Isso poderia ser remediado quando o material impresso é posto a uma distância maior de visualização do público, tornando essa imagem mais agradável como um todo, mas não é o ideal.
Para pensar a impressão de um material já em centímetros (unidade de medição de dimensões que usamos no Brasil), a fórmula é diferente. Vamos supor que você queira que essa imagem tenha 15 cm de tamanho a 300 DPI. O primeiro passo é converter esses 15 cm em polegadas, então 15 ÷ 2,54, o que nos dá 5,905 polegadas. O próximo,é multiplicar essas 5,9 polegadas pelo DPI, no caso, 5,9 x 300. Nesse exemplo, sua arte precisará ter 1.770 pixels por 1.770 pixels (ainda estamos usando o exemplo quadrado).
Para uma arte de tamanho retangular, o cálculo segue o mesmo, mas você vai fazer ele uma vez para cada lado, na mesma ordem.
E para descobrir o DPI de uma imagem impressa? Suponhamos que um arquivo foi impresso, novamente usando o primeiro exemplo do texto, com 1500 x 1500 pixels em uma imagem com 20 cm de tamanho. É só converter esses 20 cm em polegadas, o que dará 7,87 polegadas. Aí é só multiplicar o número de pixels por essas polegadas, e pronto: essa imagem foi impressa com 118 DPI.
Legal, né? Na primeira vez, o cérebro pode dar aquela leve fritada, mas com o tempo fica super fácil de saber todas essas continhas sem dificuldades!
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Interessante, não é? Agora que você sabe mais sobre as possíveis ações que cada cor pode exercer e quais reações podem provocar, pode trabalhar sua paleta com mais propriedade, pensando não apenas no resultado visual e coerência visual, mas também nos resultados que procura atingir em meio ao seu público alvo.
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Texto por André Schelgshorn
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Como é possível estimular reações a partir de cores?
Seja em embalagens, peças ou até mesmo em um logo, as cores têm poder de persuasão e até mesmo de conversão.
É isso mesmo: a cor escolhida no design da embalagem de um produto, usada no logo de uma marca, ou que seja empregada na paleta de cores de uma peça publicitária pode influenciar em como ela será consumida pelo público e até mesmo ditar o seu sucesso.
Quantas vezes você não parou diante de uma peça, impressa ou digital, e admirou a arte usada mesmo que o produto ou a mensagem em si não tenha sido o seu foco? Isso com certeza teve a ver com o emprego das cores escolhidas. Da cor em si, aos tons utilizados, aquele estímulo visual foi atrativo o suficiente para prender a sua atenção. Existem estudos que procuram explicar a influência desse fenômeno nos processos de consumo da comunicação, e além: como certas cores podem converter mais de acordo com o produto e o público.
Esses estudos são conhecidos como parte do conceito de Psicologia das Cores, que classifica as diferentes sensações transmitidas por cada cor, e pode ajudar na hora de criar o seu design da maneira mais eficiente para o seu público.
Cores e seu significado percebido
Vamos nos aprofundar um pouco mais nas cores em si e em como algumas delas influenciam na percepção, absorção e interpretação de peças e artes, mas com ênfase em marketing. Afinal, estudos indicam que até 93% dos consumidores levam a aparência de produtos, peças e embalagens como principal fator decisivo na hora da conversão.
Não só isso: Neil Patel, um dos top 10 melhores profissionais de marketing segundo a Forbes, aponta que até 85% do porquê você escolhe um produto/serviço é relacionado à escolha das cores utilizadas.
Por isso, é crucial que a equipe de design esteja sempre atenta não apenas às características de marca e produto, mas aos objetivos da comunicação e acima de tudo, ao perfil do público alvo. Há públicos e públicos, pessoas e pessoas, e cada um destes perfis de consumidores tem suas preferências e aversões. Por exemplo, a cor vermelha é a identidade da Coca-Cola há mais de um século.
Quando você vê uma peça da marca, ou uma embalagem, você espera que haja vermelho como cor predominante. Alguém que goste mais de Coca do que Pepsi vai ter uma reação mais positiva ao ver a cor vermelha em uma geladeira em comparação à cor azul, já que irá imediatamente associá-la à marca de preferência, aumentando as chances de conversão.
Quais cores usar?
Aqui entra bastante o conhecimento de marca, produto, público e mercado. Claro, você não vai usar uma cor apenas por gerar uma suposta reação no público. Você nunca viu uma peça do Facebook em amarelo, ou viu? Se sim, com certeza teria sido uma exceção, já que a marca é associada ao azul. Mesmo que seus designers quisessem em algum momento transmitir os sentimentos inerentes ao amarelo, a cor primária ainda seria o azul de alguma forma, com o intuito de não descaracterizar a comunicação.
Tendo isso em mente, é hora de explorar um pouco do que cada cor tem a oferecer com seu uso, e vamos começar por uma cor muito presente na nossa própria comunicação, o vermelho. Confira a lista de acordo com as definições por Neil Patel:
- Vermelho: velocidade, força, paixão, desejo, energia, excitação e ira.
- Preto: sofisticação, negação, elegância e formalidade.
- Azul: espiritualidade, lealdade, fé, tranquilidade e confiança.
- Amarelo: conhecimento, sabedoria, alegria, otimismo e esperança.
- Rosa: saúde, felicidade, amor, inocência e charme.
- Marrom: confiabilidade, estabilidade e simplicidade.
- Branco: proteção, respeito, pureza, limpeza e paz.
- Roxo/Violeta: realeza, erotismo, sabedoria, conhecimento e sensibilidade.
- Verde: perseverança, autoconsciência, tenacidade, orgulho e vigor.
- Laranja: energia, humor, calor, vibração e entusiasmo.
- Dourado: riqueza, calor, preciosidade e opulência.
- Prata: fascínio, suavidade, maciez e elegância.
Interessante, não é? Agora que você sabe mais sobre as possíveis ações que cada cor pode exercer e quais reações podem provocar, pode trabalhar sua paleta com mais propriedade, pensando não apenas no resultado visual e coerência visual, mas também nos resultados que procura atingir em meio ao seu público alvo.
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Texto por André Schelgshorn
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Você quer um impresso capaz de fornecer o máximo de informações possíveis sobre o seu negócio, e quer fazer isso de forma eficiente – nada daqueles exageros de informação, literalmente sufocando o leitor.
A sua solução? Um folder!
Os folders são materiais impressos divididos em dobras, permitindo seccionar o seu criativo. Um folder de uma dobra, se tornam basicamente 4 seções diferentes. Com duas dobras, você tem 6 seções separadas por vincos. Isso abre um universo de possibilidades criativas inimaginável, e permite ao seu impresso que veicule o máximo de informações possível (como abrimos o texto), podendo até a rivalizar ou ser superior à uma peça direcionando seu cliente para uma landing page virtual (um passo a mais em um processo de comunicação que poderia ser mais breve e assertivo).
Principalmente em feiras e eventos, o folder é a melhor forma de você montar um impresso que possa contemplar diferentes qualidades dos produtos ou serviços, enquanto apresentar sua empresa e quaisquer outras informações que você queira, de maneira segmentada e organizada.
Criatividade, mas com consistência
Pense que esse material será a primeira impressão que seu negócio passará, então é importante que além de um design compatível com a identidade visual da sua marca e/ou campanha, seja mantido um mesmo padrão através de todo o material, ou ao menos uma semelhança em todas as dobras – afinal não é porque as informações foram segmentadas que a identidade visual possa sofrer mudanças drásticas.
A organização e hierarquização dos elementos, informações e tudo mais que for veiculado nesse folder também precisa ser planejada com atenção. Você quer uma apresentação comercial que comece com seu logo e tagline, ou surpreender com algum diferencial logo de cara? Lembrando que pode haver continuidade entre uma dobra e outra, você pode conectá-las e criar um fluxo de leitura para influenciar a atenção do leitor.
Qual material usar na impressão?
Outro fator importante é o substrato e acabamento escolhidos. Para distribuição nas ruas, para campanhas mais curtas ou de menor verba, você pode optar por folders menores, com substrato de menor densidade e acabamento mais simples. Para disponibilização para seus clientes, veiculação e distribuição em feiras e demais eventos, é recomendado caprichar na apresentação, optando por folders maiores, substratos mais pesados (como um couchê 250g/m² para um folder 30 x 63 cm), e acabamentos mais sofisticados, como uma laminação fosca, que além de mais elegante, não produz reflexos, enquanto usa um envernizamento localizado em determinadas partes do seu impresso.
Por serem peças mais complexas, existe uma variedade de técnicas e práticas voltadas especificamente para esses materiais, mas isso vamos contar em outro texto! ; D
Texto por André Schelgshorn
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